"Amor é...amar e..."
Acrilica s/ tela - 110 x 90cm
2001/Monica Cella
Acrilica s/ tela - 110 x 90cm
2001/Monica Cella
Estamos mergulhados...Cercados por todos os lados, imersos num mundo de coisas, objetos, seres matéricos.E nem nos damos conta disso.
A cadeira ao meu lado, o teclado do meu computador, a porta de casa, o copo de suco...O tapete, as chaves, a bolsa sobre a mesa.Eles nos rodeiam, abraçam-nos, vivemos enredados em suas teias.Invisíveis aos nossos olhos, os objetos povoam as nossas casas, dominam o nosso mundo (ou deles!?!?).Nós mesmos os inventamos, damos vida a eles e depois os largamos aí, sem olhar realmente pra eles, sem notar se ainda existem de fato, ou de tão rotineiros já não os vemos mais.Desaparecem.Bem diante dos nossos olhos tão concretos e “verdadeiros”.
Olhe bem para a cadeira ao seu lado.Será mesmo que ela existe!? Será mesmo uma cadeira!? Ou se diluiu junto com a mesa e transformou-se na sua perna!? Ôps!!! Estarei delirando!?!? Ou serei também eu como você, parte desta cadeira, e desta mesa e deste tapete...E desta porta...!? Se não déssemos nome às coisas e as reinventássemos todos os dias, teriam para nós o mesmo significado, o mesmo sentido?!
Certamente que tudo isso me faz pensar e olhar para os objetos a minha volta com mais atenção, e não tropeçar mais neles sem os ver.Talvez estejam tão próximos de mim que por isso mesmo não os vejo, ou melhor, não os sinto ou enxergo.
Mas basta mudar o paradigma que tudo muda junto.Então, o tapete, as chaves e a bolsa sobre a mesa, podem se transformar e se expandir, fundindo-se comigo mesmo, e mais do que fazer parte do meu dia a dia podem fazer parte de mim mesmo.Posso reinventá-los sempre que quiser.Inverter a ordem das coisas, transgredir as funções e os nomes, os sentidos e as formas.
Virar tudo de ponta cabeça, (como quando era criança e brincava de imaginar se o mundo todo fosse assim, de ponte cabeça, olhando para o teto).Exercitando um mundo de infinitas possibilidades, posso trazer as coisas para mais perto de mim e descobrir um universo mais rico e criativo, não só ao meu redor, mas principalmente dentro de mim.
A cadeira ao meu lado, o teclado do meu computador, a porta de casa, o copo de suco...O tapete, as chaves, a bolsa sobre a mesa.Eles nos rodeiam, abraçam-nos, vivemos enredados em suas teias.Invisíveis aos nossos olhos, os objetos povoam as nossas casas, dominam o nosso mundo (ou deles!?!?).Nós mesmos os inventamos, damos vida a eles e depois os largamos aí, sem olhar realmente pra eles, sem notar se ainda existem de fato, ou de tão rotineiros já não os vemos mais.Desaparecem.Bem diante dos nossos olhos tão concretos e “verdadeiros”.
Olhe bem para a cadeira ao seu lado.Será mesmo que ela existe!? Será mesmo uma cadeira!? Ou se diluiu junto com a mesa e transformou-se na sua perna!? Ôps!!! Estarei delirando!?!? Ou serei também eu como você, parte desta cadeira, e desta mesa e deste tapete...E desta porta...!? Se não déssemos nome às coisas e as reinventássemos todos os dias, teriam para nós o mesmo significado, o mesmo sentido?!
Certamente que tudo isso me faz pensar e olhar para os objetos a minha volta com mais atenção, e não tropeçar mais neles sem os ver.Talvez estejam tão próximos de mim que por isso mesmo não os vejo, ou melhor, não os sinto ou enxergo.
Mas basta mudar o paradigma que tudo muda junto.Então, o tapete, as chaves e a bolsa sobre a mesa, podem se transformar e se expandir, fundindo-se comigo mesmo, e mais do que fazer parte do meu dia a dia podem fazer parte de mim mesmo.Posso reinventá-los sempre que quiser.Inverter a ordem das coisas, transgredir as funções e os nomes, os sentidos e as formas.
Virar tudo de ponta cabeça, (como quando era criança e brincava de imaginar se o mundo todo fosse assim, de ponte cabeça, olhando para o teto).Exercitando um mundo de infinitas possibilidades, posso trazer as coisas para mais perto de mim e descobrir um universo mais rico e criativo, não só ao meu redor, mas principalmente dentro de mim.
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