Colagem s/papel
Como fazer pra ultrapassar as fronteiras armadas por nossos próprios estratagemas?Como escapar das armadilhas construídas por nós mesmos?
(DES)CONECTADOS
As fronteiras já não existem mais.
Podemos nos deslocar pelo globo e viver situações impensáveis em questão de horas. Os horizontes geográficos se expandiram e nos proporcionaram inúmeras possibilidades de conhecer o mundo em que vivemos facilitando o acesso a lugares que antes só povoavam nossa imaginação.
Através da Rede, conhecemos em segundos todas as informações a respeito de um país, sua cultura, seus costumes, ou qualquer outra questão que nos interesse e esteja à milhas de distância física. As barreiras culturais se estreitam e nos permitem chegar mais perto do outro, do diferente, que mesmo antes de conhecê-lo de fato, podemos aproximá-lo através das informações que podemos obter a respeito dele. As inúmeras tecnologias existentes hoje - celulares, ipod, computadores, lan house, etc - facilitaram essa aproximação e diminuíram as distâncias e o tempo necessários para tal empreendimento. Estamos todos na mesma aldeia global, tão distantes e tão próximos...
Na ânsia de conquistar o tempo e o espaço, inventamos e construímos aeronaves, trens e carros super velozes. Encurtamos distâncias, diminuindo o tempo para atravessá-las.
A tecnologia e o conhecimento que adquirimos estão provocando mudanças radicais no planeta em que vivemos refletindo-se na cultura dos povos e na sua interação com outros povos. Migrações acontecem e modificam a configuração e a dinâmica de cidades, países lugares. Estamos formando um emaranhado de gente, cada qual com sua própria bagagem, cultura e vivências e vamos nos influenciando, provocando e produzindo ressignificações em todos os aspectos .O olhar pra fora, a conquista do território físico, de aspecto geográfico.
Nossos horizontes internos se expandiram na mesma medida diante de tantas possibilidades reais e concretas que podemos vivenciar?
No contexto desse mundo, exógeno a nós mesmos, como fazer o movimento contrário, o olhar pra dentro, e enxergar a nós mesmos?
Através da Rede, conhecemos em segundos todas as informações a respeito de um país, sua cultura, seus costumes, ou qualquer outra questão que nos interesse e esteja à milhas de distância física. As barreiras culturais se estreitam e nos permitem chegar mais perto do outro, do diferente, que mesmo antes de conhecê-lo de fato, podemos aproximá-lo através das informações que podemos obter a respeito dele. As inúmeras tecnologias existentes hoje - celulares, ipod, computadores, lan house, etc - facilitaram essa aproximação e diminuíram as distâncias e o tempo necessários para tal empreendimento. Estamos todos na mesma aldeia global, tão distantes e tão próximos...
Na ânsia de conquistar o tempo e o espaço, inventamos e construímos aeronaves, trens e carros super velozes. Encurtamos distâncias, diminuindo o tempo para atravessá-las.
A tecnologia e o conhecimento que adquirimos estão provocando mudanças radicais no planeta em que vivemos refletindo-se na cultura dos povos e na sua interação com outros povos. Migrações acontecem e modificam a configuração e a dinâmica de cidades, países lugares. Estamos formando um emaranhado de gente, cada qual com sua própria bagagem, cultura e vivências e vamos nos influenciando, provocando e produzindo ressignificações em todos os aspectos .O olhar pra fora, a conquista do território físico, de aspecto geográfico.
Nossos horizontes internos se expandiram na mesma medida diante de tantas possibilidades reais e concretas que podemos vivenciar?
No contexto desse mundo, exógeno a nós mesmos, como fazer o movimento contrário, o olhar pra dentro, e enxergar a nós mesmos?
Vivemos trancados em nossas próprias fronteiras individuais, emparedados pelas nossas próprias couraças “protetoras”. Limitados pelo nosso medo, assombrados com o desconhecido que habita nosso próprio interior, instigados por tantos estímulos. Conhecemos tudo sobre engenharia, mecânica e física, mas aquele que habita na intimidade do meu ser, tornou-se um completo desconhecido. Somos estranhos a nós mesmos.
O homem avançou em largos passos aspectos importantes do desenvolvimento tecnológico, mas deixou passar seu lado humano, sua vida psíquica e espiritual.
O homem avançou em largos passos aspectos importantes do desenvolvimento tecnológico, mas deixou passar seu lado humano, sua vida psíquica e espiritual.
Como fazer pra ultrapassar as fronteiras armadas por nossos próprios estratagemas?Como escapar das armadilhas construídas por nós mesmos?
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