SONHOS CONTEMPORÂNEOS
Precário sonhos...
O advento da modernidade trouxe inúmeros bens de consumo pro nosso dia a dia. Por causa dessas invenções, cada vez mais inusitadas, vamos nos acostumando a tê-las ao nosso alcance e passamos a usufruí-las e torná-las muitas vezes indispensáveis.Carros, roupas, objetos de uso doméstico, sapatos, móveis, celulares e um sem fim de coisas que adaptamos ao nosso “way of life”.Passamos a perseguir um padrão de vida e status, sem qualquer questionamento a respeito de nossas reais necessidades e da conexão desse padrão a nossa própria cultura e costumes.A mídia com seu papel determinante na imaginação de todos, provocou e estimulou a busca pela “satisfação garantida” ao obter este ou aquele bem ou produto.Somos bombardeados por imagens e mensagens que atravessam nosso olhar e nosso ser, cotidiana e repetidamente, nos prometendo saúde, poder, beleza, juventude, status e felicidade.Absorvemos tudo, sem ao menos elaborar e digerir o que de fato importa e é importante pro nosso verdadeiro bem estar.Engolidos pela lógica da economia orientada pelo consumo (que nos faz vítimas de nós mesmos) nos tornamos vorazes consumidores compulsivos não só de objetos, mas também de idéias, sensações e comportamentos.Ao mesmo tempo em que compramos, já pensamos no descarte de outras tantas coisas adquiridas.E assim, a máquina imperiosa da economia globalizante nos empurra, rumo a lugar nenhum, talvez uns esbarrando nos outros.
Nosso corpo passou a ser o santuário e depositário de todos os nossos desejos e aspirações: de juventude eterna, de estética perfeita, de inteligência a toda prova, de competência suprema.Temos que ler todos os livros, ver todos os filmes, saber de todas as notícias. Ser competentes, ágeis, dinâmicos e empreendedores.Dar conta de toda informação e formação necessárias ao nosso desempenho.
A busca por esse ideal de vida, nos tornou cegos e surdos. De tanto correr atrás, passamos a correr de nós mesmos.Evitamos olhar pra dentro ou chegar muito perto do outro. Hoje o mais importante é manter-se na onda, a todo custo.Nosso comportamento passou a ser ditado pelas últimas tendências, sejam tecnologias, seja moda, ou lugares que freqüentamos, o lugar onde moramos, as pessoas que conhecemos... um infindável arsenal de “coisas-que- temos-que-ter-e -fazer”.Tudo muito rapidamente ao-mesmo-tempo-agora. Senão, corremos o risco de sermos ultrapassados, descartados e deixados de lado, tal qual mercadoria vencida.
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Precário sonhos...
O advento da modernidade trouxe inúmeros bens de consumo pro nosso dia a dia. Por causa dessas invenções, cada vez mais inusitadas, vamos nos acostumando a tê-las ao nosso alcance e passamos a usufruí-las e torná-las muitas vezes indispensáveis.Carros, roupas, objetos de uso doméstico, sapatos, móveis, celulares e um sem fim de coisas que adaptamos ao nosso “way of life”.Passamos a perseguir um padrão de vida e status, sem qualquer questionamento a respeito de nossas reais necessidades e da conexão desse padrão a nossa própria cultura e costumes.A mídia com seu papel determinante na imaginação de todos, provocou e estimulou a busca pela “satisfação garantida” ao obter este ou aquele bem ou produto.Somos bombardeados por imagens e mensagens que atravessam nosso olhar e nosso ser, cotidiana e repetidamente, nos prometendo saúde, poder, beleza, juventude, status e felicidade.Absorvemos tudo, sem ao menos elaborar e digerir o que de fato importa e é importante pro nosso verdadeiro bem estar.Engolidos pela lógica da economia orientada pelo consumo (que nos faz vítimas de nós mesmos) nos tornamos vorazes consumidores compulsivos não só de objetos, mas também de idéias, sensações e comportamentos.Ao mesmo tempo em que compramos, já pensamos no descarte de outras tantas coisas adquiridas.E assim, a máquina imperiosa da economia globalizante nos empurra, rumo a lugar nenhum, talvez uns esbarrando nos outros.
Nosso corpo passou a ser o santuário e depositário de todos os nossos desejos e aspirações: de juventude eterna, de estética perfeita, de inteligência a toda prova, de competência suprema.Temos que ler todos os livros, ver todos os filmes, saber de todas as notícias. Ser competentes, ágeis, dinâmicos e empreendedores.Dar conta de toda informação e formação necessárias ao nosso desempenho.
A busca por esse ideal de vida, nos tornou cegos e surdos. De tanto correr atrás, passamos a correr de nós mesmos.Evitamos olhar pra dentro ou chegar muito perto do outro. Hoje o mais importante é manter-se na onda, a todo custo.Nosso comportamento passou a ser ditado pelas últimas tendências, sejam tecnologias, seja moda, ou lugares que freqüentamos, o lugar onde moramos, as pessoas que conhecemos... um infindável arsenal de “coisas-que- temos-que-ter-e -fazer”.Tudo muito rapidamente ao-mesmo-tempo-agora. Senão, corremos o risco de sermos ultrapassados, descartados e deixados de lado, tal qual mercadoria vencida.
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Great rreading your blog post
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