*vou postar esse texto (reeditado) que já publiquei em maio 2008 porque...
crianças são eternamente importantes...
No lúdico mundo das crianças, não existem regras ou leis e a imaginação permite todo tipo de brincadeiras, onde tudo é possível. Um novelo de lã vira copo, uma lata vazia um sapo, um pedaço de papel um brinquedo, uma pessoa vira bicho. As barreiras são inexistentes e todos os seres participam da grande brincadeira, conectados pela mágica e pelo sonho.
Brincar traz à tona um rico material inconsciente, alguns elementos vitais para o desenvolvimento saudável que precisam ser elaborados e trabalhados na brincadeira e através dela. A criança resgata esses conteúdos e os traz para mundo real em forma de fantasia para fazer parte do acontecimento naquele momento, recriando-os nas suas brincadeiras a fim de entender o complicado mundo que as cerca. Treinando a aprendendo, elas se preparam para a vida.
A criança precisa brincar de diversas formas, com diferentes elementos. Brincar sozinha e com amigos. De correr, pular e saltar, esconde - esconde, pega-pega. Cada brincadeira tem sua dinâmica própria e traz questões e conteúdos diferentes a serem vivenciados.
Através do corpo elas se expressam apropriadamente, aprendendo e organizando o espaço físico que as cerca e também se organizando dentro do contexto físico de sua existência. Quando uma criança brinca acontece um mundo de transformações dentro delas, que pelo olhar desatento dos adultos parece apenas um fato corriqueiro (e também o é!).
Diferentes materiais precisam estar ao seu alcance para que possa experimentá-los e usá-los de diferentes maneiras. Papéis, panos, texturas, pedras, folhas, terra, argila, massinha...
Sua imaginação deve ser estimulada e devemos proporcionar a elas todas às condições pra que possam usufruir as mais variadas situações, que permitam a elas expandir seu potencial emocional e psíquico.
Apresentar o universo das palavras às crianças é uma das coisas mais gratificantes que um adulto pode experimentar. Ler estórias para elas, ou simplesmente invetar ou contar passagens da própria infância, dá a elas a oportunidade de enriquecer grandemente seu mundo imaginativo. Possibilita um crescimento interior que poucas atividades realizam com igual intensidade.
Através do mundo das palavras as crianças tem acesso a uma infinita gama de experiências que tem o alcance de solucionar questões delicadas para elas como medos, dúvidas, apreensões, receios, inseguranças, e todos os tipos de angùstias e ansiedades que possam eventualmente ocupar seus pensamentos e emoções.
Apresentar o universo das palavras às crianças é uma das coisas mais gratificantes que um adulto pode experimentar. Ler estórias para elas, ou simplesmente invetar ou contar passagens da própria infância, dá a elas a oportunidade de enriquecer grandemente seu mundo imaginativo. Possibilita um crescimento interior que poucas atividades realizam com igual intensidade.
Através do mundo das palavras as crianças tem acesso a uma infinita gama de experiências que tem o alcance de solucionar questões delicadas para elas como medos, dúvidas, apreensões, receios, inseguranças, e todos os tipos de angùstias e ansiedades que possam eventualmente ocupar seus pensamentos e emoções.
Os primeiros anos na vida de uma criança são importantíssimos, pois todas as experiências que proporcionamos a elas formam a base através da qual abrir-se-ão janelas de oportunidades e de aprendizado futuro.
A criatividade na imaginação de uma criança está o tempo todo em ação. Enquanto pequenas elas não tem um pré-julgamento das coisas e dos seres e permitem-se todos tipos de experimento, sem medos ou censura. A liberdade do ser em sua plenitude.
Temos uma infinita responsabilidade por elas, e as moldamos conforme nossas atitudes e comportamentos. É necessária uma permanente atualização de nossas questões íntimas para que possamos acompanhá-las dia a dia em sua jornada e crescimento. A importância de cuidarmos das nossas crianças, nos preocuparmos com o ambiente onde vivem, com quem ficam a maior parte do tempo, quem está ao lado delas quando não estamos nós pais.
Cabe a nós mantermos acesa a chama que brilha dentro de cada uma delas e orientá-las em seu caminho como seres de luz que são.
Monica Cella
Amsterdam 19 agosto 2010.
Mônica, lendo este texto fiquei pensando o contrário de todas essas necessidades básicas das crianças. Quantas crianças atualmente vivem a violência e a carência da fantasia, não é mesmo? Precisamos recriar o futuro, agora! Beijus,
ReplyDeleteé mesmo Luma...dá até um aperto no coração em falar de coisas assim se a gente pensar no outro lado da questão,
ReplyDeletebeijão, e obrigada por passar aqui!
Cara! lembro de uma tarde, na APAE, em que uma psicóloga me dizia como deixava mais calma uma aluna nossa que tinha deficiência mental severa (aquela em que a pessoa, por conta de fatores da vida ficou assim, mesmo decorrente de uma simples doença auditiva - como no caso dessa aluna - que adquiriu a tal deficiência mental porque a família a deixava num canto e outras barbáries...). a terapia consistia em pegar a mão dela e esfregar suavemente contra uma árvore áspera, uma superfície lisa, macia, brincar com bonecas, trocar fraldas, cortar fita crepe... simples brincadeiras que a faziam sentir, ela era um bebê de 37 anos. Infelizmente não pôde mais freqüentar a sala de aula porque era muito agressiva (chegou a deslocar o ombro da prof.). mas eu a adorava nos momentos em que passávamos juntos, sempre calma e disposta a pintar...rs
ReplyDeleteteu texto fala sobre a exploração e a importância da estimulação essencial. Fatores importantes para o crescimento e enriquecimento intelectual e sensível de qualquer criança. Amo-te
Bjos do Ro.